terça-feira, 17 de maio de 2011

Mainha, me conte uma história.

O Pequeno Bombeiro

A mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho de seis anos, que estava morrendo de leucemia. Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angústia, ela também tinha um forte sentimento de determinação. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal. Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse realidade. Ela tomou a mão de seu filho e perguntou:
- Vitor, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?
- Mamãe, eu quero ser um bombeiro.
A mãe sorriu e disse:
- Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob. Ela explicou a situação de seu filhinho de 6 anos, seu último desejo
e perguntou se seria possível ele dar uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão.
O bombeiro Bob disse:
- Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio e se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o emblema de nosso batalhão,
um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente.

Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro
e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Vitor, ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi levado até o quartel central. Ele estava no céu.
Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de BH e VITOR acompanhou todos os três.
Em cada chamada ele foi em veículos diferentes: no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local.
Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Vitor, tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto. Até que numa noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito
de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família.
Então, ela lembrou do dia que Vitor tinha passado como um bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Vitor.
O chefe dos bombeiros respondeu:
- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos, e, faça-me um favor, quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!
Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram no hospital,
estenderam a escada até o andar onde estava o garoto e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Vitor. Com a permissão da mãe, eles o seguraram, abraçaram e
falaram para ele o quanto eles o amavam.
Com um sopro final, Vitor olhou para o chefe e perguntou:
- Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?
- Vitor, você é um dos melhores. - Disse o chefe.
Com estas palavras, Vitor sorriu e fechou seus olhos pela última vez.

E você, diante do pedido de seus amigos, filhos e parentes, tem respondido "EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!". Reflita se sua vida tem sido em serviço ao próximo, e tome uma decisão hoje mesmo.


Texto retirado do http://mensagenstododia.blogspot.com/2009/02/o-pequeno-bombeiro.html

Do jeito que minha mãe contava, com lição de moral e tudo.


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